A Usina nuclear de Chernobyl fica localizada no assentamento de Pripyat, Ucrânia, 18 km a noroeste da cidade de Chernobyl. A usina tinha quatro reatores, cada um capaz de produzir um gigawatt de energia elétrica, em conjunto, os quatro reatores produziam cerca de 10% da energia elétrica utilizada pela Ucrânia na época do acidente. Em 26 de abril de 1986 começou um experimento com o reator 4 da usina onde o objetivo era observar como funcionariam os reatores nucleares quando utilizados com baixo recebimento de energia. Se quiser saber mais, porém não quer ler toda a matéria, lá no final da página tem um vídeo explicando tudo 😉
Porém, para que a análise ocorresse era necessário que diversas regras de segurança fossem quebradas, regras essas consideradas indispensáveis… E foi assim, que começou o maior acidente nuclear da história da humanidade. Além disso, diversos outros erros ocorreram, dentre eles a interrupção da circulação do sistema hidráulico que controlava a temperatura do dito reator que superaqueceu e gerou, em poucos segundos, uma imensa bola de fogo que era apenas o primeiro sinal de uma explosão repleta de Urânio-235, elemento químico extremamente radioativo.
Durante a explosão, Chernobyl liberou uma quantidade tão grande de radioatividade que contaminou cerca de 100 mil quilômetros quadrados, para se ter ideia esta quantidade de radiação é cerca de quatrocentas vezes maior do que a utilizada no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki. Uma espessa nuvem de material radioativo se formou sobre Pripyat. Logo após o acidente, as autoridades soviéticas mobilizaram cerca de 600 mil trabalhadores para limpar a região e retirar cerca de 45 mil pessoas do território afetado, a operação também contou com helicópteros que carregavam cargas de areia e chumbo para conter as chamas.
Após todo esse processo, foi construído uma espécie de sarcófago ao redor do reator 4 na tentativa de isolar toda a radiação, medida esta que, seguindo especialistas, deveria ter sido tomada antes de qualquer acidente pois evitaria tamanha disseminação do material radioativo. Depois do acidente, os soviéticos tentaram esconder o ocorrido, porém os elevados níveis de radiação foram detectados em outros países. A primeira notícia saiu apenas 3 dias depois, em 29 de abril de 1986 em um noticiário Alemão.
A tragédia teve consequências astronômicas, apesar de terem sido consideradas oficiais apenas 51 mortes nos primeiros dias e 15 mil mortes pelos fatos que ocorreram após este período, porém estima-se que a radiação matou mais de 80 mil pessoas a longo prazo e deste número, 20% foram suicídios. Até hoje a região guarda níveis elevados de radioatividade, por isso cientistas trabalham em uma solução definitiva através de uma gigantesca estrutura móvel para isolar toda a usina nuclear de Chernobyl, porém infelizmente nada mudará todas as mudanças genéticas, defeitos congênitos e mortes causadas por essa imensa tragédia.
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