O melhor (e o pior) dos mundos: Bizarrices do Rock e Heavy Metal!

Um fato que sempre chamou muito a atenção quando se fala em Rock’n’Roll, é a “loucura” de alguns músicos em suas performances. Eu, particularmente, acho esta “loucura” um elemento essencial para o Rock, uma vez que muitos artistas usam de harmonias dissonantes para exorcizar sentimentos ruins, o caso de bandas como Slayer e Cannibal Corpse que, apesar de suas letras sangrentas, não possuem registros criminais, haha. Para o bem ou para o mal, o Rock (e o Thrash/ Death Metal, no caso destas bandas, respectivamente) ainda desperta polêmicas, gera muitos views, likes, dislikes, e faz o mercado musical girar, no fim das contas.

Porém, não dá pra deixar passar desapercebidos alguns episódios ora bizarros, ora divertidos ou tensos, que ocorrem em shows. Vamos a alguns deles:

Ozzy, o devorador de morcegos

Clássica presepada, porém nada do que as pessoas (inclusive muitos fãs) em geral acreditam que realmente aconteceu. Ozzy Osbourne, além de ser um dos cantores mais marcantes da história do Rock, justificava seu valor por meio de suas performances, com seu jeito jocoso e brincalhão (um jeito moleque, sem querer citar a banda de pagode), jogando baldes de água fria no público e também carisma. Em um fatídico dia, foi bem ingênuo ao acreditar que um morcego jogado no palco era uma peça de brinquedo. No calor do momento do show, abocanhou a cabeça do pobre bichinho e logo teve que sair às pressas da apresentação, como relembra na entrevista abaixo:

GG Allin: O freakshow mais amado e odiado dos Estados Unidos

Mais conhecido na cena Underground-Punk norte-americana dos anos 80-90, GG Allin era fazia seu melhor em mostrar a proposta de seu Punk-Rock: Auto-destrutivo, não sentia o mínimo de necessidade em fazer sentido, tanto para sua audiência, quanto para a crítica, fãs, amigos, familiares, eu, você e para si mesmo. Suas performances ia a pontos extremos, chegando até a defecar no palco, passando suas próprias fezes em seu corpo, jogando nos outros; arrastando pessoas pelos cabelos até o palco; dando socos em pessoas aleatórias no público, etc, etc, etc…

Uma das “justificativas” para tais atos era “trazer o perigo de volta ao Rock’n’Roll e também com um certo embasamento crítico, no qual dizia apenas reproduzir no palco o que acontecia nas ruas esquecidas e marginalizadas dos Estados Unidos: agressões, roubos, estupros, dentre outros fatos grotescos (Nota: NÃO concordo com os atos grotescos, estou apenas transcrevendo e contextualizando o que entendi, assistindo a entrevistas e no documentário Hated: GG Allin and the Murder Junkies, que narra a história do vocalista, logo abaixo)

Bom, chega de sangue…

Nem tudo no Rock’n’Roll foi feito para chocar a sociedade. Em alguns eventos como o Obscene Extreme, por exemplo, por mais sangrentas que sejam as letras de uma banda, a proposta do evento não é só a apresentação de bandas que tocam o som “do tinhoso“, mas também divertir (muito) o público: Bolas e boias coloridas de praia voando em meio à roda-Punk (ou Moshpit), fantasias engraçadas e pessoas sorrindo. Este festival desde 1999 em Trutnov, na República Checa, e desde então, tem ocorrido todos os anos e já contou com a presença de diversas bandas, dentre elas Brujeria, Vader, Nuclear Assault, a one-man-band Putrid Pile, e também com bandas brasileiras, como Krisiun, Nervosa, Ratos de Porão, Violator e Nervochaos.

Fala sério, dá até vontade de se fantasiar de melancia e pular na galera!!!