Trilhas sonoras inesquecíveis do Super Nintendo (SNES)!

Não existe evento que gerou mais bolhas nos dedos da molecada dos anos 90 que uma bela partida de Street Fighter jogada no querido Super Nintendo, ou SNES. Junto ao Mega-Drive, foi o videogame que abrangeu e moldou o entretenimento infanto-juvenil de forma única, inclusive ainda gera muita atenção e receita para as empresas que criaram seus games até hoje, seja por meio de souvenirs, figuras de ação, posteres, filmes, outros jogos para os consoles atuais ou mesmo versões hack (as hack roms, nome dado para versões de jogos com a programação alterada por outros programadores fãs da série) dos títulos clássicos.

Uma coisa que muitos fãs do Super Nintendo devem concordar comigo, é que um dos fatores deste console ser tão marcante era, sem sombra de dúvidas, as trilhas sonoras envolvidas em seus games. Eram envolventes, nos teletransportava para o ambiente do game (mesmo com seus gráficos 2-D em 16 bits), e quem já se apressou quando o tempo em Super Mario World estava em contagem regressiva sabe muito bem do que estou dizendo, hehe, a música ficava mais rápida, e se você viajasse demais na maionese, era uma vida a menos para o bigodudo italiano mais querido da galera.

Mostrarei aqui pra vocês algumas das trilhas que mais gostei dos games que joguei em minha infância (e até hoje, em idade de marmanjo, com barba na cara haha). Não se preocupem se aquela trilha que você chegou até a baixar em mp3 pra ouvir no fone de ouvido, enquanto passa o pano de chão na casa em fim de semana não aparecer aqui, com certeza virão outras partes desta matéria, até porque aqui vos fala um amante de trilhas sonoras. Aliás, quer que eu cite alguma trilha por aqui? Comente aqui pra gente!

Super Mario World

Não dá pra ficar sem falar do bigode né! Aqui vai a clássica das clássicas, a trilha sonora do game que revolucionou o mundo não só dos games propriamente ditos, mas do entretenimento. Vale lembrar que a trilha sonora de Mario foi composta por Koji Kondo. Se você ama as trilhas dos jogos com o encanador italiano e seu irmão Mario Verde Luigi, agradeça a ele!

Donkey Kong Country

O macacão que jogava barris em Mario em seu primeiro registro ganhou um game para si mesmo e começou muito bem, com fases criativas que testavam a ambição da molecada em pontuar, com bananas (as “moedas de pontos”, na linguagem do game) e outros itens colocados em lugares estratégicos. Sua trilha sonora foi composta por David Wise.

Megaman X (Rockman X, no Japão)

Uma dos games que mais me divertiram e enraiveceram nesta vida de gamer foi, com certeza, Megaman X. Sua trilha sonora, apesar de composta para uma plataforma 16-bits, cabe muito bem em uma banda de Rock ‘n’ Roll virtuosa… me dá um arrepio até nos cabelos da cabeça do âmago do meu ser (modo poeta: on). Abra um bloquinho de notas aí, porque a turma que compôs a trilha sonora desta belezura de jogo tem nomes que, uma vez esquecidos, para sempre esquecidos: Setsuo Yamamoto, Makoto Tomozawa, Yuki Iwai, Yuko Takehara e Toshihiko Horiyama Ufa!

Bom, chega de papo furado, aumenta o som aí!

Mortal Kombat

Nunca me esqueço do dia que uma amiga me emprestou a fita do MK3 (Mortal Kombat 3, pros íntimos) e eu, com meus 3 ou 4 anos de idade, coloquei a fita no meu Super Nintendo, liguei e corri pra cozinha, perguntando pra minha mãe “mãe, a fita pegou?” de tanto medo que eu tinha do jogo hahahahaahhAHhaha! Pra vocês verem como funciona a lógica de uma criança… eu queria jogar, mas não queria ver! Sim, Mortal Kombat, um dos primeiros jogos com violência gráfica, instigava minha curiosidade e me amedrontava ao mesmo tempo. Mas quando cresci, percebi que uma pessoa não tem tantas pernas e braços quanto o game mostrava, então comecei a distinguir realidade do ridículo, hehe. Quem compôs sua trilha sonora foi Dan Forden (isso mesmo, o cara do “TOASTYYY!!!“)

Street Fighter II

Game que saía na pancadaria com Mortal Kombat, em termos de popularidade. Indiscutivelmente, um dos clássicos da produtora japonesa Capcom, também é responsável pelo aumento considerável de bolhas nos dedões per capita da população infanto-juvenil brasileira, uma vez que tinha gente que nem tinha paciência pra colocar a camisa por cima, para amenizar as consequências de tantos hadoukens, shoryukens e “PATÉ-TÉ-TRRRÚQQUE’s” (aquele golpe do Ryu e Ken com os pés… é, eu ainda falo assim mesmo) desferidos em meio a tanta pancadaria nos 16-bits do Super Nintendo. Assim como todo jogo de luta, já causou muita briga na vida real da criançada (hahahahahaha!!), o que exigia, além de uma boa habilidade ao lidar com técnicas no game, uma boa noção de auto-defesa pessoal no mundo real.  Street Fighter II contou com os dotes musicais da compositora Yoko Shimomura para os arranjos destas obras primas da música para games. Saca só!

E aí, gostou? Quer mais?? Dá um alô pra gente! Em breve teremos mais!