Lápis é algo que faz a infância mais feliz, depois nos acompanha nas difíceis provas de matemática e permite que nada que escrevamos seja permanente. Porém, você parou para pensar na origem deste importante material?
Tudo começou no antigo Império Romano com um curioso instrumento batizado de stylus, este era um fino metal construído com chumbo que servia para escrever em papiros. O grafite só surgiu em 1564 quando a população de Cumbria, Inglaterra, encontrou um grande depósito do mineral. Inicialmente, eles não sabiam para que servia aquele material semelhante ao carvão, porém não demorou muito para verem que o mesmo produzia uma marca negra que brilhava e era facilmente removida.
No início, utilizaram o grafite para marcar ovelhas, assim marcando o nascimento do lápis. Logo as Minas de Cumbria fizeram imenso sucesso, fazendo com que a cidade restringisse sua exploração e aproveitasse de seu grande monopólio por diversos anos. Foi só em 1761 que na Alemanha o lápis começou a ser produzido em grande escala através da criação da fábrica de Kaspar Faber em Stein, próxima a Nuremberg.
Uma curiosidade interessante é que a grande rivalidade entre França e Inglaterra no século XVIII permitiu que o lápis de grafite duro fosse criado. Isto porque Napoleão Bonaparte solicitou a seus cientistas que criassem um lápis semelhante ao inglês. Foi assim que em 1795 o oficial francês Nicolas Jacques Conté criou uma técnica onde misturava o grafite pulverizado com argila em altas temperaturas.
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