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Por que alguns medicamentos precisam de receita médica e outros não?

Muito provavelmente você já se deparou com um daqueles dias onde não acordou se sentindo muito bem. A boa notícia nesses casos é que se o incômodo em questão for uma dor muscular ou uma dor de cabeça, um simples analgésico facilmente encontrado nas farmácias pode resolver o problema. No entanto, caso o seu problema seja mais complexo, como uma infecção bacteriana, apenas um antibiótico prescrito por um médico será eficaz no processo de cura. Mas afinal, por que alguns medicamentos precisam de receita (como os antibióticos) enquanto outros (como os analgésicos) não exigem nada disso?

Os medicamentos de venda livre (ou seja, que não precisam de nenhum tipo de prescrição médica) são geralmente destinados ao tratamento de doenças relativamente simples, como tosse (fármacos expectorantes), dores no estômago e cólicas intestinais (antiácidos) ou dores de cabeça (analgésicos). Na maioria dos casos, esses medicamentos que não exigem prescrição médica têm sido usados com segurança e eficácia há muitos anos, o que comprova a segurança do seu uso, desde que seja utilizado nos horários adequados e na quantidade correta.

Por outro lado, os medicamentos prescritos (que exigem receita médica) são geralmente destinados a tratar problemas de saúde muito mais sérios, como infecções bacterianas, diabetes ou até mesmo câncer. Isso acontece por que os medicamentos prescritos tendem a ser bem mais fortes do que os medicamentos de venda livre, o que inclui uma grande probabilidade do surgimento de efeitos colaterais negativos caso não sejam usados corretamente. Para garantir que eles sejam utilizados com total segurança, a compra dos medicamentos desse tipo só é aceita com a amostra de uma receita médica, para que o vendedor da farmácia possa ter certeza de que um médico realmente foi consultado sobre o uso do medicamento em questão.

É importante destacar que os remédios de prescrição são geralmente mais recentes e ainda podem ser protegidos por patentes que impedem outras empresas de copiá-los por um certo período de tempo. Na prática, isso significa que os medicamentos prescritos também tendem a ser mais caros do que os medicamentos de venda livre, cujas versões genéricas podem baratear ainda mais o custo final para o consumidor.

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