Ao longo da história, algumas pessoas famosas já emprestaram seus nomes a uma grande variedade de cores. Muitas dessas homenagens foram destinadas a artistas conhecidos que usavam ou haviam desenvolvido essas tonalidades, mas algumas cores simplesmente homenageiam aqueles que adoravam usá-las no dia a dia. Pensando nisso, listamos cinco bons exemplos de cores cujos nomes homenageam pessoas. Confira!
A fúscia é uma cor proveniente de uma mistura viva de um vermelho com púrpura que recebeu esse nome por causa de uma flor que por sua vez homenageia um botânico alemão do século XVI chamado Leonhart Fuchs. Curiosamente, no modelo de cores RGB, fúcsia e magenta são exatamente a mesma cor. No entanto, a fúscia geralmente apresenta uma cor mais purpúrea, enquanto a cor magenta é mais avermelhada.
Este marrom profundo era inicialmente feito com uma alta concentração de matéria orgânica e era popular entre os mestres antigos. Seu nome homenageia o inovador pintor flamengo Anthony van Dyck, que costumava usar essa cor em suas pinturas e que também emprestou seu nome a um processo de impressão fotográfica que também produzia uma tonalidade marrom.
O nome dessa cor homenageia o ilustrador botânico William Hooker (1779-1832), que criou um pigmento especial com essa tonalidade apenas para transmitir com exatidão o verde que era observado em alguns tipos de folhas.
Em 1856, o estudante de química William Henry Perkin, então com apenas 18 anos, estava tentando encontrar uma nova maneira de produzir quinina, um ingrediente usado no tratamento para a malária da época. O experimento não saiu como planejado, mas Perkin conseguiu obter um pouco de uma lama roxa em seu frasco depois de enxaguá-lo com álcool. Depois da descoberta de Perkin, a cor ficou muito popular na Europa, especialmente na Inglaterra, onde era inicialmente chamada de anilina roxa de Perkin. A palavra “malva” veio alguns anos depois, graças aos franceses que batizaram o nome ao ligar a tonalidade da cor à flor de malva.
Os pigmentos verdes à base de arsênico eram moda no século 19, colorindo tudo, desde meias até bonés e brinquedos infantis. O primeiro pigmento desse tipo foi o Verde Scheele, descoberto pelo químico sueco Carl Wilhelm Scheele em 1775. Talvez o mais famoso exemplo de seu uso tenha sido um papel de parede com essa tonalidade que enfeitou o último banheiro de Napoleão, enquanto este sofria com seu exílio em Santa Helena.
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