Segundo dados da Organização das Nações Unidas, a degradação severa de áreas terrestres afetou mais de 168 países em todo o mundo nos últimos anos. O custo de toda essa degradação de terras também aumentou significativamente, chegando a incríveis US $ 490 bilhões por ano! A degradação também está destruindo áreas três vezes maiores que a Suíça anualmente. A desertificação, um dos sintomas mais visíveis desse problema, tem impedindo o desenvolvimento econômico em várias regiões, especialmente na agricultura da maioria dos países afetados, levando à fome e desnutrição generalizada. Mas afinal, o que é a desertificação e por que esse processo é tão perigoso?
Existem certas controvérsias sobre a definição do termo “desertificação”, já que possui mais de 100 definições formais existentes. No entanto, a definição amplamente aceita pela ONU envolve a “degradação da terra em regiões áridas e secas que pode ser causada por vários fatores, incluindo a mudança climática e as atividades humanas”. A desertificação é, portanto, um tipo de degradação da terra pelo qual uma área previamente seca se torna totalmente árida e perde seus corpos d’água, cobertura vegetal e vida selvagem. Esse processo difere dos desertos pelo fato de poder ser resultante da ação humana, diferentemente da maioria dos desertos conhecidos no mundo, que se formaram através de um processo natural que interage por um longo período de tempo, independente das atividades humanas.
A maioria das causas são relacionadas às mudanças climáticas, péssimas práticas agrícolas e má gestão da água. Nesses casos, a perda de vegetação é impulsionada pela agricultura intensiva, pelo desmatamento e pelo pastoreio excessivo, que expõe o solo à erosão e ao escoamento superficial. O solo desprotegido também pode ser levado pelo vento, deixando a camada infértil do solo exposta ao sol. Por sua vez, o solo exposto torna-se um material rígido improdutivo e desenvolve características semelhantes às do deserto. Vale destacar que as mudanças climáticas também têm a capacidade de alterar o clima de uma área, o que pode levar à formação de um clima extremamente seco que sustenta o processo de desertificação.
Apesar de existirem medidas para reverter os efeitos da desertificação, é muito fácil se deparar com obstáculos à implementação de algumas das medidas que já foram apresentadas. O reflorestamento é geralmente apontado como a medida mais eficaz. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lançou a Iniciativa de Restauração das Terras Secas para reunir conhecimento e experiências para tentar reverter a situação desértica de vários locais, especialmente na Ásia e na África. Ambientalistas também estão tentando promover a agricultura sustentável que é focada na conservação do solo. No entanto, o custo de adotar uma agricultura desse tipo pode exceder o benefício para um agricultor individual, tornando-se um grande obstáculo que ainda deve ser superado.
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