60 anos do Golpe: 4 datas mais importantes da Ditadura Militar no Brasil

O Golpe Militar de 1964 marcou o início de um período sombrio na história do Brasil, conhecido como Ditadura Militar. Ao longo dos seus mais de 20 anos de duração, várias datas foram marcantes, refletindo momentos-chave desse regime autoritário. Aqui estão quatro das datas mais importantes da Ditadura Militar no Brasil:

1. **31 de março de 1964** – O Golpe Militar: Este foi o dia em que as forças armadas brasileiras depuseram o presidente democraticamente eleito, João Goulart, alegando uma ameaça comunista. Isso marcou o início da Ditadura Militar, um regime que duraria até meados dos anos 1980.

2. **13 de dezembro de 1968** – A promulgação do Ato Institucional Número 5 (AI-5): O AI-5 foi o ápice do endurecimento do regime militar no Brasil. Ele concedeu amplos poderes ao governo para suprimir as liberdades civis, incluindo a suspensão de direitos políticos, a censura à imprensa e a prisão arbitrária de opositores políticos. O AI-5 marcou uma fase ainda mais repressiva da Ditadura Militar, com graves violações dos direitos humanos.

3. **25 de abril de 1974** – O fim do regime militar na vizinha Portugal: Embora não tenha ocorrido no Brasil, a Revolução dos Cravos em Portugal teve um impacto significativo na Ditadura Militar brasileira. Isso ocorreu porque Portugal era uma das principais fontes de apoio externo ao regime militar brasileiro. Com o fim do regime autoritário em Portugal, o apoio internacional ao governo militar brasileiro diminuiu, contribuindo para a pressão por mudanças democráticas no Brasil.

4. **15 de janeiro de 1985** – A posse de Tancredo Neves: Este evento marca o fim oficial da Ditadura Militar no Brasil. Embora o processo de redemocratização tenha começado alguns anos antes, com a abertura política promovida pelo governo militar, a posse de Tancredo Neves como presidente representou o retorno do país à democracia após mais de duas décadas de regime autoritário. Tancredo Neves, no entanto, adoeceu antes de assumir efetivamente a presidência, sendo sucedido por José Sarney, que completou o mandato.