Curiosidades

Mais com menos: Arte em grãos de arroz por Chen Forng-Shean

Quem diria que um dos ingredientes indispensáveis em nossas refeições poderia ser usado como tela para pintura? Isto mesmo, grãos de arroz foram transformadas em telas, a matéria escolhida pelo artista taiwanês Chen Forng Shean. Bom, não precisa se preocupar muito em pronunciar o nome dele corretamente porque mesmo assim você ainda vai perder o chão ao conferir as grandes obras que Shean consegue fazer em pequenos grãos de arroz.

“Tsc, aaah, isso até eu faço…”. Em grafite?

Sim, caríssimos e caríssimas TriCuriosos e TriCuriosas, na obra acima, Shean fez uma escultura em grafite! Apesar do título da matéria, ele também usa outros materiais. A grande quebra que Chen Forng Shean trouxe para a Arte deu um novo significado para a frase “Menos é mais”… ou será que ele fez mais em menos? Usando diversos materiais, as “telas” que Shean costuma usar medem poucos centímetros, por vezes, milímetros. Imagine uma exibição de suas obras!?

Pequena réplica do livro “O Pequeno Príncipe” (Le Petit Prince, em francês).

Outro ponto importante em sua arte minúscula (apenas em medidas, o que é inversamente proporcional a seus níveis de detalhes e qualidade criativa) é que ele aproveita materiais que podem ser facilmente descartados por outras pessoas como pedaços de madeira velhos, lápis quebrados, metais, papel, dentre outros. É um artista que procura revalidar todo tipo de material considerado “desperdício” que esteja à sua volta, o que também tem seus méritos, pois recicla fragmentos de objetos que seriam facilmente jogados no lixo ou natureza. Suas peças são cuidadosamente construídas com precisão cirúrgica e levam até meses para serem concluídas.

Papais Noel que se equilibram em uma ponta de lápis (e ainda sobra espaço!)

Será que você verá seu arroz e feijão do dia a dia da mesma maneira depois dessa?

A respeito do próprio trabalho, Chen afirma que “os objetos vistos escondem um universo sem barreiras. Cada projeto me leva em uma aventura cheia de surpresas; as sabedorias incutidas (nas obras) estão além de minhas representações. No momento que o projeto está terminado, a satisfação é tão recompensadora que não pode ser substituída por dinheiro.”

 

Em fato, insubstituíveis! Só acho que seu atelier precisa ficar bem longe da cozinha, hehehe.

Gostou? Não deixe de comentar! 🙂

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Escrito por
Douglas Martins

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