Curiosidades

Como as abelhas sobrevivem durante os invernos rigorosos?

Por mais que as abelhas trabalhem polinizando e garantindo que o suprimento de alimentos durante os meses mais quentes do ano, o inverno sempre chega e costuma trazer consigo algumas características climáticas bem adversas, especialmente nos países mais afastados da linha do equador. De fato, as abelhas são insetos tão sensíveis que qualquer temperatura relativamente baixa pode afetar negativamente a sua saúde. Mas afinal, como elas conseguem sobreviver durante a estação mais fria?

Para as abelhas, o inverno é a época de diminuir os esforços no trabalho para prolongar a sua vida útil. Para sobreviver, todos os membros da colmeia precisam se amontoar de tal forma que acabam criando uma espécie de forno natural abastecido pelo calor dos seus corpos. Durante esse processo, o calor produzido pelas próprias abelhas é pode ser aprimorado através da contração dos seus músculos localizados no tórax, que normalmente são responsáveis ​​pelo voo desses insetos. Nesse tipo de situação, as asas permanecem paradas, mas a energia criada pela contração dos músculos pode elevar a temperatura central de uma abelha capaz de amenizar os efeitos dos invernos rigorosos.

Vale destacar que as abelhas reagem a depender das variações de mudanças ambientais. Se a temperatura continuar a cair ainda mais, elas podem contrair os músculos em uma velocidade maior, o que consequentemente promove o aumento da sua temperatura corporal. Quando a temperatura sobe, as abelhas simplesmente relaxam e se espalham uma das outras.

Vale destacar que, apesar da capacidade das abelhas em se adaptarem às temperaturas frias, nos tempos modernos a sua sobrevivência frequentemente requer a intervenção do apicultor. As abelhas em regiões muito frias podem ser beneficiadas com a inclusão de uma camada de isolamento de fibra de vidro ao redor da colmeia. Os apicultores também podem estocar reservas de mel durante os meses de abundância para garantir que as suas criações tenham “combustível” suficiente durante esses períodos mais complicados.

Em termos estatísticos, os apicultores americanos relataram uma perda de aproximadamente 25% das suas criações no ano de 2014, mas esse número tende a ser menor em países com clima tropical, como no caso do Brasil.

Mecanismo de sobrevivência bem interessante, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!

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