Eva Braun está nos registros históricos como esposa de Adolf Hitler, mas você conhece de fato essa personagem? Nesse artigo, vamos revelar algumas informações sobre essa mulher que por muitos anos viveu ao lado de uma das pessoas mais perversas e mais odiadas da história. Alemã, Eva Braun se matou no mesmo dia que Hitler, em 30 de abril de 1945, quando ficou claro que ele havia perdido a guerra de uma vez por todas e os soviéticos iriam capturá-lo: ele deu um tiro na própria cabeça e ela bebeu uma cápsula de cianeto.

O líder alemão, que nasceu na Áustria, realmente era amado por Eva Braun. De acordo com registros históricos, os dois se conheceram quando a jovem tinha apenas 17 anos e ele já tinha 40 (ele nasceu em 1889 e ela em  1912). Eles se conheceram antes de Hitler subir ao poder, o que significa que ela não conhecia ao certo o poder que o seu cônjuge teria e o genocídio que ele causaria em seu país contra as pessoas que ele julgava “impuras” por não serem arianas, por não fazerem parte de sua “raça pura”.

Ao se conhecerem, Hitler deu a Eva Braun um nome diferente: ele a chamava de Herr Wolff. A mulher estava realmente atraída pelo quarentão e ele também estava se sentindo mais próximo de Eva, mas Hitler não a amava de verdade. A proximidade dos dois os levou a encontros e outras atividades juntos. Mas o Führer vivia um relacionamento com outra mulher, a sua sobrinha Geli Raubal e, mesmo parentes, os registros históricos mostram que eles se amavam. O fim dela não foi nada romântico, Geli teria se matado após passar uma noite discutindo com o tio, que não aceitava seu casamento com outro homem.

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As traições e a possessão de Hitler criaram um problema enorme para suas mulheres que tentaram ou tiraram suas vidas. Eva também tentou se matar duas vezes, a primeira quando descobriu que o amado estava de caso com a atriz alemã Renate Müller (que morreu no auge da carreira). Eva Braun puxou o gatilho de uma arma contra ela mesma, mas sobreviveu aos ferimentos. No hospital, foi visitada por Hitler que lhe prometera cuidar melhor dela. A segunda tentativa de suicídio de Eva foi ao descobrir que ele estava em relacionamento com outra mulher novamente.

Ela tomou cerca de 30 pílulas de remédios para dormir e foi encontrada já desmaiada pela sua irmã. Hitler novamente fez juras de amor para a traída, que novamente aceitou voltar com ele. Ele costumava “esconder” a namorada de autoridades, somente os amigos mais íntimos sabiam que eles estavam juntos. Eles só se casaram quando o mandato (e a vida) do nazista já estava chegando ao fim. O nazista ainda era visto desdenhando de Eva na frente dos amigos, onde dizia ser um homem “muito inteligente” e por isso só se envolvia “com mulheres primitivas e estúpidas”.

O amor de Eva Braun por Hitler a fez ignorar todos os conselhos para que ela abandonasse o homem. Em 1944, ela escreveu um testamento que falava sobre seu suicídio caso seu amado fosse morto.

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