Todos nós já estamos cientes sobre a importância que o cinto de segurança desempenha no trânsito. Esse dispositivo relativamente simples pode ser, em caso de um acidente grave, o fator decisivo entre a vida ou a morte. Mas você já parou para pensar em quem foi a mente brilhante que desenvolveu esse item de segurança tão importante? É isso o que vamos explorar ao longo desse post!
Em meados da década de 1950, a Volvo, fabricante de veículos sueca, percebeu que milhares de pessoas estavam morrendo ou ficando feridas todos os anos pelo simples fato de ficarem “soltas” durante os acidentes de carros. Com isso em mente, a Volvo contratou um homem chamado Nils Bohlin, em 1958, para ser o engenheiro chefe de segurança da empresa. Naquela época, os veículos vinham com cintos de dois pontos que eram relativamente frágeis e ultrapassados, já que haviam sido idealizados pelo engenheiro George Cayley ainda no século 19. Bohlin descobriu que esses cintos não estavam protegendo os motoristas e os passageiros. Na verdade, eles costumavam causar ferimentos piores do que os próprios acidentes de carro. Por essa razão, muitas pessoas nem usavam cintos de segurança quando dirigiam.
Para melhorar a situação, Bohlin projetou um novo cinto de segurança que protegeria melhor os motoristas e que seria bem mais fácil de usar. Seu design era o cinto de segurança de três pontos, que usamos nos veículos até hoje, onde as correias se prendem no colo e no ombro. A Volvo testou o design e logo descobriu que ele era muito eficaz. Então, a empresa começou a colocá-los em todos os seus veículos, além de ceder o design do cinto de segurança gratuitamente para outros fabricantes de automóveis. A Volvo até poderiam ter lucrado com a venda do projeto, mas a montadora sueca acreditava que melhorar a segurança dos automóveis era o mais importante.
Em 1968, o cinto de segurança de três pontos se tornou obrigatório em todos os veículos americanos e logo a ideia se espalharia para todo o mundo. A invenção de Nils Bohlin foi tão bem sucedida que estima-se que ela tenha salvado mais de um milhão de pessoas só durante a vida de Bohlin, que faleceu em setembro de 2002.
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