A série La Casa de Papel é um verdadeiro sucesso, tanto que a Netflix está investindo pesado nela. Nas duas primeiras partes da produção, acompanhamos o grupo de assaltantes invadindo a Casa da Moeda da Espanha e fazendo o que eles chamaram do “maior roubo da história”, já na terceira parte pudemos acompanhar um novo assalto, dessa vez no Banco da Espanha.
Quando assistimos produções como essa, não é difícil associarmos à vida real, já que assaltos como esses podem acontecer fora da TV também, aqui no Brasil mesmo temos como exemplo o assalto ao banco central, em agosto de 2005. Prepare-se, pois hoje iremos conhecer 5 dos maiores assaltos da história.
- Banco Central do Iraque – Esse é considerado o maior assalto da história, porém a forma que ele aconteceu foi bastante simples. Em 2003, Qusai, filho do ex-presidente iraquiano, Saddam Hussein, se dirigiu ao Banco Central do Iraque com um documento “assinado” pelo próprio Saddam exigindo que fosse retirado cerca de US$ 1 bilhão. Os funcionários do banco não suspeitaram de nada e acabaram entregando o dinheiro ao homem. Ao todo foram 900 milhões em notas de dólares e 100 milhões em outras notas que foram transportadas por três caminhões. Depois de um tempo, US$ 650 milhões foram recuperados, mas o restante do dinheiro jamais foi encontrado;
- Museu de Boston – Era março de 1990, dois homens vestidos de policiais conseguiram entrar no museu, convencendo dois guardas do local que eram inexperientes. A desculpa que eles usaram foi que precisavam acalmar um tipo de pertubação que estaria acontecendo lá dentro. Pouco tempo depois, os dois ladrões algemaram os seguranças e passaram mais de uma hora selecionando doze obras de arte para levar. Entre as obras roubadas, estavam três pinturas de Rembrandt e uma de Vermeer. Ao todo se contabilizou US$ 300 milhões em obras roubadas e nunca mais se teve notícias do paradeiro dos dois homens, muito menos dos quadros;
- Harry Winston – Às 17:20 do do dia 5 de dezembro de 2008, quatro homens entraram em uma das joalherias Harry Winston, localizada em Paris, dois deles estavam vestidos como mulheres. Os assaltantes possuíam informações precisas do local, eles chamavam os funcionários pelos seus nomes, além de saberem os locais onde certas jóias eram guardadas discretamente. Eles renderam cerca de 15 pessoas que estavam no local, entre funcionários e clientes. Os homens esvaziaram todas as vitrines e conseguiram fugir com cerca de US$ 108 milhões em jóias. Com as investigações da polícia, cerca de 25 pessoas foram presas com algum tipo de envolvimento no crime;
- Depósito de Segurança de Knightsbridge – No dia 12 de julho de 1987, dois homens entraram no Centro de Depósito de Segurança de Knightsbridge que fica localizado na cidade de Westminster, na Inglaterra, lá eles pediram para alugar um cofre, quando foram levados para ver o local, eles sacaram suas armas e rederam o gerente e os guardas de segurança. Os homens penduraram uma placa na porta que dava para a rua, nela dizia que o local estava temporariamente fechado, enquanto isso, outros cúmplices entravam lá. O grupo conseguiu abrir vários cofres e roubar uma quantia equivalente a US$ 98 milhões. A polícia conseguiu chegar ao cabeça do crime, Valerio Viccei que passou 4 anos preso, depois cumpriu mais alguns anos de prisão em regime semi-aberto na Itália;
- Kent Securitas Depot – Em fevereiro de 2006, Colin Dixon, o gerente da Kent Securitas Depot foi preso por um suposto policial, simultaneamente, sua mulher e seus filhos também foram presos por um outro “policial”. Todos eles foram levados ao local de trabalho de Dixon, o homem teve que colaborar com os assaltantes, já que eles estavam com sua mulher e seus filhos. Os assaltantes conseguiram cerca de US$ 85 milhões em ouro, sendo que somente US$ 20 milhões foram recuperados. Aproximadamente 30 pessoas foram presas possuindo algum tipo de envolvimento com o crime.
Ao longo da história, milhões e milhões de notas de dinheiro, barras de ouro e objetos já foram roubados, por vários ladrões, não conseguimos falar de todos em uma só matéria, mas fique de olho aqui, pois ainda voltaremos a falar sobre.
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