Histórias de exorcismos costumam capturar o medo do público há muito tempo. Embora sejam geralmente associados à Igreja Católica, esses relatos existem desde os tempos da Mesopotâmia. Em filmes como “O Exorcista” e inúmeros romances de terror que falam sobre o assunto, fica claro que essas histórias demoníacas ainda dominam a imaginação do público em geral.

De fato, demônios e possessões são coisas assustadoras compartilhadas por muitos, especialmente entre o público religioso. Embora os exorcismos sejam raramente praticados nos dias de hoje, eles costumavam ser muito mais comuns no passado, de modo que alguns eram bastante violentos, perigosos e assustadores.

Atualmente, a maioria dos especialistas concorda que “possessões demoníacas” são simplesmente doenças mentais tratáveis, afinal de contas, não estamos mais na Idade Média. Porém, o fato é que essas experiências ainda são capazes de deixar muita gente de cabelo em pé. Pensando nisso, resolvemos listar alguns casos macabros de supostos exorcismos que ocorreram no passado. Confira!

5. Clara Germana Cele

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Em 1906, Clara Germana Cele era uma estudante cristã de 16 anos que vivia na África do Sul. Clara era conhecida na sua vizinhança por supostamente estar possuída por um demônio. Existiam rumores de que ela havia feito um pacto com Satanás e que, logo depois, começou a exibir sinais de possessão demoníaca. Ela supostamente conseguia até entender idiomas como o polonês e o francês, dos quais não tinha conhecimento anterior.

No entanto, o que era mais perturbador era o fato de ela conseguia levitar vertical ou horizontalmente a aproximadamente 1,5 metro do chão. Certa vez ela tentou sufocar o padre que estava executando o seu exorcismo até a morte, mas não obteve sucesso. No fim das contas, o mesmo padre envolvido nesse episódio foi capaz de dar um fim às crises da garota.

4. Ronald Hunkeler

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Ronald Hunkeler, conhecido geralmente como “Roland Doe”, foi o protagonista de um dos casos de exorcismo mais famosos da história. Esse suposto exorcismo abalou a comunidade da tranquila Cottage City, no estado americano de Maryland, chegando até a servir como inspiração para o famoso filme “O Exorcista”, de 1973.

As supostas primeiras atividades demoníacas aconteceram depois da morte de um membro próximo da família de Ronald. Imagens de ícones religiosos como a Virgem Maria e Jesus Cristo supostamente voavam pelas paredes inesperadamente, sem falar que também houve relatos de barulhos misteriosos que pareciam vir de dentro das paredes. A coisa toda ficou ainda mais sinistra quando os eventos inexplicáveis passaram a ​​se concentrar apenas no quarto de Ronald.

O primeiro exorcismo em Ronald durou de 28 de fevereiro a 3 de março de 1949, durante o qual arranhões formando as palavras “Inferno” e “Cristo” apareceram em seu corpo. Além disso, objetos pareciam se mover por vontade própria na ocasião. No entanto, o exorcismo de 16 de março de 1949 foi considerado o mais importante. Eventualmente, a família do “possuído” foi batizada como católica e, em 18 de abril de 1949, Ronald teve um espasmo aleatório, caiu no chão e silenciosamente proclamou: “Ele se foi”.

3. Gottliebin Dittus

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Em 1843, o pastor Johann Christoph Blumhart foi chamado para libertar uma mulher de uma possessão demoníaca. A mulher, chamada Gottliebin Dittus, era membro de sua congregação e apresentava sinais clássicos de possessão. Ela levitava e xingava Cristo, a Igreja e, especificamente, o próprio Blumhart. Durante seus momentos de lucidez, ela implorava a Jesus que fosse salva da possessão e que pudesse receber o poder do Céu para libertá-la de seu tormento.

Suas convulsões durariam periodicamente no ano seguinte e haveria sessões regulares de exorcismo durante as quais ela sempre seria amparada pelo pastor Blumhart. Após uma sessão final intensa de exorcismo, ela foi finalmente libertada e nunca mais se queixou de possessões demoníacas, convulsões, aparições sombrias ou de outras coisas sobrenaturais.

2. Elizabeth Knapp

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Durante a era colonial dos Estados Unidos, mais especificamente na Província da Baía de Massachusetts, uma criada conhecida como Elizabeth Knapp ficou supostamente possuída por demônios. Pessoas próximas diziam que ela havia sido atraída por promessas de riquezas e uma vida fácil, de modo que tais promessas teriam levado essa garota inocente de 16 anos para o lado sombrio.

Certo dia, ela começou a ter convulsões e a praguejar verbalmente o reverendo, que estava tentando curá-la, assim como o seu próprio pai e outros membros da congregação da qual fazia parte. Seu corpo e rosto ficaram grotescamente contorcidos e ela proferia blasfêmias com a boca quase que imóvel. Sua língua também apresentava um comprimento desumano e gritos podiam ser ouvidos pelo seu quarto.

Elizabeth Knapp acabou sendo exorcizada com sucesso, mas os traumas e as memórias que a experiências deixaram na garota acabaram sendo incuráveis, de modo que ela teve que viver o resto da sua vida com algumas sequelas físicas e mentais.

1. Exorcismos de Julia

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Para tornar as coisas um pouco mais assustadoras, este caso é de 2008 e foi analisado e documentado pelo Dr. Richard E. Gallagher, da Faculdade de Medicina de Nova York. A paciente em questão, que permaneceu anônima para sua própria segurança, passou a ser chamada simplesmente como “Julia”. Curiosamente, ao longo de sua vida, Julia já havia alegado estar possuída por espíritos satânicos em várias ocasiões diferentes.

Depois de muito sofrimento, ela resolveu entrar em contato com o Dr. Gallagher, solicitando algum tipo de ajuda, pois alegava ser constantemente possuída por demônios. Enquanto ela estava em seu estado dissociativo, sua voz mudava drasticamente para um tom mais gutural e masculino. Julia pronunciava insultos e ameaças e ficava especificamente enojada com artefatos religiosos e sagrados. Ela supostamente também fazia com que objetos voassem pela sala e falava em línguas desconhecidas por todos ao seu redor.

Embora o Dr. Gallagher fosse originalmente cético sobre o fato de Julia ser atormentada por uma verdadeira possessão demoníaca, seu estranho conhecimento das características pessoais da equipe psiquiátrica (e de suas famílias, como registros de mortes e doenças) o convenceu do contrário. Como a maioria dos casos de possessão demoníaca, ela também levitava e xingava todos ao redor, desde freiras, enfermeiras e o resto da equipe médica.

Casos de exorcismos são sempre muito sinistros, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!