Se você gosta de assistir filmes que retratam a cultura e a história de vários impérios antigos, já deve ter percebido que alguns termos usados não são tão comuns nos dias atuais, pelo menos não no mundo ocidental. Um desses termos que ainda levanta muitas dúvidas é a palavra “dinastia”, que é mais frequentemente encontrada em obras que retratam o passado de alguns países asiáticos. Mas afinal, do que isso se trata?

Uma dinastia é um conjunto de autoridades governantes com laços estreitos (geralmente de uma mesma família) que se sucedem no governo. A dinastia também é muitas vezes referida como “casa real” e pode ser descrita como imperial, principesca, ducal ou condal, de acordo com o tipo de poder ostentado pelo governante.

A Casa Imperial do Japão (também chamada de Dinastia Yamato) é a dinastia ainda sobrevivente mais longa do mundo. A dinastia começou formalmente em 11 de fevereiro de 660 aC, com o início do reinado do lendário Imperador Jimmu. Desde então, 125 monarcas ocuparam o trono do reino em uma sucessão contínua. Esta linha inclui o atual imperador do Japão, Akihito, que subiu ao trono em 7 de janeiro de 1989. Naruhito, o filho mais velho do imperador Akihito, nascido em 23 de fevereiro de 1960, será o herdeiro do trono japonês. No entanto, é importante destacar que após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, o título tornou-se cerimonial, em vez de autoritário.

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Akihito, atual imperador do Japão.

Com o crescimento do parlamentarismo no século XIX, as monarquias passaram a sofrer um grande declínio. Atualmente, apenas 44 países no mundo têm um monarca como seu chefe de estado cerimonial ou absoluto. Entre estes, apenas 7 países (Vaticano, Brunei, eSwatini, Arábia Saudita, Omã, Qatar e Emirados Árabes Unidos) têm uma lei monárquica absoluta ainda em vigor.

Atualmente, embora a maioria dos governos eleitos no mundo moderno não reconheçam a herança familiar como o caminho para a sucessão de cargos presidenciais ou ministeriais, a influência genética e o nepotismo muitas vezes acelera a sucessão do poder político entre os membros de uma única família poderosa. Por isso, essas famílias importantes geralmente recebem o status de dinastias individuais, o que inclui a família Guinness da Irlanda, a família Tata da Índia, a família Forbes dos Estados Unidos, entre outras.

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