Apesar de ninguém gostar de ser espetado por agulhas, é preciso entender que as vacinas são extremamente necessárias, já que elas fornecem a imunidade necessária para combater várias doenças. Mas você já se perguntou como elas são feitas? Com o tempo, os cientistas desenvolveram vários métodos para criar vacinas eficazes, mas o principio básico permanece sendo o mesmo: estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos.
As vacinas tradicionais são preparações biológicas geralmente feitas com vírus enfraquecidos. Ao enfraquecer os vírus que causam essas doenças, os cientistas garantem que eles se reproduzam sem afetar o organismo de quem recebe a vacina, ao mesmo tempo em que estimula a produção de anticorpos capazes de combater os vírus normais. Um vírus comum pode se reproduzir milhares de vezes durante o processo de infecção. Por outro lado, um vírus enfraquecido geralmente se reproduz muito menos, apenas o suficiente para que o corpo desenvolva a resistência necessária para produzir os agentes que continuarão a combater o vírus no futuro.
As vacinas de vírus enfraquecido geralmente produzem uma imunidade vitalícia com apenas uma ou duas doses. A desvantagem desse tipo de vacina é que ele geralmente não pode ser usado em pessoas que possuem um sistema imunológico debilitado. É por isso que as usadas contra doenças como influenza, raiva, hepatite A e poliomielite são geralmente feitas usando vírus completamente inativados. Como o vírus foi morto quimicamente, ele não pode causar doenças, mas ainda pode ser reconhecido pelo organismo para a imunidade necessária. Ou seja, as vacinas de vírus inativados podem ser administradas a pessoas com um sistema imunológico debilitado, no entanto, elas geralmente requerem várias doses para atingir a imunidade ideal.
Vale destacar que, à medida que as doenças evoluem, os cientistas continuam a desenvolver novas maneiras de criar vacinas para proteger as pessoas desses danos. Mesmo assim, algumas pessoas ainda podem experimentar uma diminuição da imunidade ao longo do tempo. Quando isso ocorre, alguns reforços de vacinas podem ser aplicados para restaurar a imunidade total. Isso acontece frequentemente com vacinas para o tétano, por exemplo.
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