Se você é um daqueles que acham que os reis e rainhas do passado sempre esbanjavam classe e bons modos por onde quer que passassem, talvez seja melhor rever os seus conceitos. Na verdade, a realeza do passado costumava ter alguns costumes incrivelmente bizarros para os dias atuais. Desde compartilhar suas camas com os corpos de santos ou até mesmo contratar pessoas para beijar sua cama com o objetivo de evitar possíveis envenenamentos, os monarcas do passado mantinham alguns hábitos verdadeiramente bizarros. Confira a seguir algumas dos hábitos mais estranhos da realeza ao longo da história.

5. Hábito de verificar a cama para não morrer envenenado

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Por milhares de anos, muitos monarcas chegaram a contratar “provadores” para experimentar sua comida antes de consumi-la, evitando assim comer algo envenenado. No entanto, os monarcas não estavam preocupados apenas com o que consumiam, já que eles também tinham medo de tocar em algo que poderia estar coberto de toxinas. Talvez foi por essa razão que todas as manhãs o cavalheiro que arrumava a cama de Henrique VIII de Inglaterra  precisava beijar cada parte dos lençóis, travesseiros e cobertores que para provar que ninguém havia espalhado veneno nessas peças em uma possível conspiração contra o rei. Até a almofada do penico de Edward era testada antes de ele fazer o uso do objeto, embora não tenhamos certeza de como era feito tal “teste”.

4. Hábito de usar maquiagens não muito convencionais

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Depois de se recuperar de uma varíola, a rainha Isabel I de Inglaterra começou a usar uma base estética no rosto, pescoço e peito. Essa maquiagem pastosa consistia em tintura de minério de chumbo branco, vinagre e, às vezes, arsênico, hidróxido e carbonato. Aplicada sobre claras de ovos, ela preenchia as cicatrizes provenientes da varíola e dava à pele uma brancura surpreendente, quase prateada, que refratava a luz. Em outras palavras, todos os dias a rainha cobria seu rosto com uma variedade de materiais tóxicos, o que torna surpreendente o fato de ela ter vivido até os 69 anos.

3. Hábito de não tomar banho

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Pode até parecer piada nos dias atuais, mas a verdade é que muita gente no passado acreditava que qualquer tipo de lavagem com água podia ser algo tão perigoso que muitas pessoas chegaram a consultar seus astrólogos para encontrar o “momento certo” para tomar um banho. Entre os monarcas, o que mais se destacou nesse quesito foi Jaime VI da Escócia. Jaime tinha uma grande aversão à água e supostamente nunca chegou a se banhar. Na verdade, o rei nem sequer lavava as mãos antes de comer. Na mesa de jantar, ele só esfregava as pontas dos dedos com a ponta molhada de um guardanapo para realizar a sua “limpeza”.

2. Hábito de canibalismo

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No passado, alguns médicos acreditavam que alguma essência da força vital permanecia no corpo humano mesmo após a morte, especialmente no caso de execuções ou acidentes em que a vida acabava repentinamente. Talvez seja por isso que o médico de Jaime VI da Escócia (sim, esse cara de novo) tenha lhe recomendado “um pó artrítico”, composto de raspas de um crânio humano seco que era misturado com ervas, vinho branco e soro de leite para supostamente curar a artrite. Eu, hein!

1. Hábito de dormir junto com restos mortais

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A família real espanhola, que tinha o direito de manter um contato direto com restos mortais dos santos da época, acreditava que essas partes do corpo tinham “poderes mágicos”. Durante séculos, sempre que um membro da família real estava gravemente doente, os médicos removiam partes de corpos de santos (e até cadáveres inteiros) de igrejas e mosteiros e os colocavam na cama com os enfermos. Imagine só acordar depois de uma febre para virar a cabeça e ver um crânio sorridente ao seu lado. Bizarro, não?

Hábitos bem estranhos, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!