A Terra conta com uma grande quantidade de animais estranhos e não é surpresa para ninguém que a grande maioria dessas criaturas bizarras possam ser encontradas debaixo d’água, considerando que grande parte dos oceanos ainda permanece inexplorada. Um bom exemplo disso são as águas-vivas (medusas), que por incrível que pareça, não têm coração e nem mesmo um cérebro. No entanto, isso levanta uma questão pertinente: afinal, como essas criaturas conseguem viver sem esses órgãos vitais?

Vivendo sem um cérebro

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Apesar das águas-vivas não contarem com um cérebro ou um sistema nervoso central, é importante destacar que elas têm um conjunto muito básico de nervos na base de seus tentáculos. Esses nervos detectam o tato, a temperatura, a salinidade e outros dados importantes para a sua sobrevivência, de modo que as águas-vivas respondem reflexivamente a esses estímulos. No entanto, como elas não têm cérebro, elas acabam vivendo “passivamente”, dependendo inteiramente de seus reflexos automáticos. Além disso, seus movimentos também são limitados e dependem principalmente das correntes oceânicas para se deslocarem em seus habitats. Capturar presas também é uma questão de oportunidade, já que elas não caçam ativamente sua comida. Em vez disso, elas apenas esperam que os seus tentáculos acertem a presa no momento certo.

Vivendo sem um coração

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Primeiro, devemos entender exatamente o que um coração faz. Basicamente, ele bombeia o sangue pelo corpo para que as células de um animal consigam obter oxigênio e nutrientes. No entanto, o que é especial sobre a anatomia das águas-vivas é a espessura da sua camada externa, conhecida como “ectoderme”. A ectoderme dessas criaturas tem apenas algumas células de espessura, então o oxigênio simplesmente se difunde no corpo da água-viva. Além disso, as águas-vivas também têm um sistema digestivo muito rudimentar, onde os nutrientes simplesmente se difundem no resto do corpo. Desse modo, ambos os processos de difusão de oxigênio e nutrientes não precisam de uma bomba poderosa como o coração, graças à simplicidade da anatomia das águas-vivas.

Cuidados

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Como você pode ver, as águas-vivas são criaturas genuinamente fascinantes que conseguem sobreviver sem muitos dos órgãos que consideramos vitais para a nossa sobrevivência. De fato, seus corpos são adequados para sobreviver às condições do azul infinito, flutuando através dos vastos oceanos ao exibir toda a sua beleza. No entanto, elas podem ser perigosas para os seres humanos, já que podem causar queimaduras, choques anafiláticos e até mesmo afogamentos. Por isso, evite ao máximo manter qualquer contato com esses animais!

Criaturas bem diferentes do convencional, não é mesmo? Compartilhe o post e deixe o seu comentário!