The Hollywood Reporter divulga lista com os 10 piores filmes da década

Milhares de filmes já foram lançados ao longo dos anos, alguns se tornaram um grande sucesso de público, bilheteria e crítica, já outros não fizeram tanto sucesso assim, afinal de contas, em uma indústria tão grande como é a cinematográfica, não é sempre que tudo são flores e maravilhas.

O The Hollywood Reporter divulgou hoje uma lista com os 10 piores filmes da década, vamos conhecê-los agora e ver o que o site falou sobre o motivo pela qual esses longas foram escolhidos para estar nessa lista.

Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros (2012) – Nem uma franquia nem uma estrela nasceram nessa adaptação do romance de sucesso, produzido por Tim Burton. Esquecendo que um filme sobre um de nossos maiores presidentes, lutando contra sugadores de sangue mortos-vivos, deveria ser divertido, o diretor Timur Bekmambetov conseguiu de alguma forma criar um mash-up pesado que fez “Lincoln” de Steven Spielberg , lançado no mesmo ano, parecer despreocupado em comparação;
Filmes de Adam Sandler – Claro, ele é um candidato a prêmios este ano por seu excelente desempenho em “Uncut Gems”. Mas “Esposa de Mentirinha” (2011), “Jack e Jill” (2011), “Este é o Meu Garoto” (2012), “Trocando os Pés” (2014) e “Pixels” (2015) são os perus mais representativos da obra cinematográfica juvenil de Adam Sandler que eventualmente o levaram ao cinema. Limites relativamente seguros da Netflix. Embora seja perfeitamente bom que seu grupo regular de filmes seja composto por atores cômicos leves como David Spade, Kevin James, Rob Schneider e Jon Lovitz, Sandler realmente precisou arrastar o vencedor do Oscar Al Pacino até seu nível no embaraçoso cross-dressing farsa “Jack e Jill” ?;
Cowboys & Aliens (2011) – Desde que Sean Connery abalou um mankini vermelho em “Zardoz” (1974), James Bond (Daniel Craig) apareceu em um filme tão bobo como este sci-fi / western (baseado em uma graphic novel) que também representou um julgamento muito sério sobre o filme parte da co-estrela Harrison Ford, diretor Jon Favreau e produtores Brian Grazer e Ron Howard. Apesar de arrecadar US $ 100 milhões no mercado interno, o filme caro foi um enorme fracasso nas bilheterias. Quem poderia imaginar isso, considerando o enorme sucesso (não) de híbridos anteriores dos gêneros, como “As Loucas Aventuras de James West” (1999) e “Jonah Hex” (2010)?;
Emoji: O Filme (2017) – Representando todos os filmes de animação cínicos e extravagantes da década, este exercício ofensivo na colocação flagrante de produtos contou com tantos personagens repelentes que os Golden Raspberrys nomearam “Quaisquer dois emojis desagradáveis” em sua categoria de pior combinação de telas. É de se admirar que, depois de expressar um emoji de merda, Sir Patrick Stewart não tenha revogado seu título de cavaleiro;
Trilogia “Cinquenta Tons” – Sim, é uma das maiores franquias com classificação R de todos os tempos. Mas o sucesso comercial não desculpa a infinita vapidez e bobagem involuntária dessa trilogia erótica – “Cinquenta Tons de Cinza” (2015), “Cinquenta Tons Mais Escuros” (2017) e “Cinquenta Tons de Liberdade” (2018) – que pareciam uma paródia de si mesma desde o início, começando de alguma forma, conseguindo tornar o sadomasoquismo extremamente chato, esses filmes baseados nos romances de EL James pareciam embaraçar até as co-estrelas Jamie Dornan e Dakota Johnson, que, apesar de suas frequentes brigas semi-nuas, não exibiam absolutamente nenhuma química. Se Christian Grey realmente queria torturar seus parceiros românticos, ele manteria esses filmes em um loop permanente em seu Quarto Vermelho;
Trilogia “A Centopeia Humana” – Aparentemente, um único filme não foi suficiente para explorar suficientemente o conceito de um médico maluco costurando suas vítimas de boca em ânus. Daí esta trilogia verdadeiramente demente do diretor holandês Tom Six (os filmes foram lançados em 2010, 2011 e 2015) que conseguiram ofender até os fãs de terror mais obstinados. Só podemos esperar que os membros do elenco e da equipe participem de reuniões periódicas, como os sobreviventes de acidentes de avião. Os atores que interpretavam a “centopeia humana”, que estavam necessariamente de mãos e joelhos por longos períodos de filmagem, teriam recebido massagens no final de cada dia. Eles deveriam ter recebido aconselhamento emocional e de carreira também;
O Último Mestre do Ar (2010) – Antes de recuperar seu mojo criativo com sucessos inventivos de baixo orçamento como “A Visita” (2015) e “Fragmentado” (2016), o diretor M. Night Shyamalan ficou preso na prisão de cinema. Essa adaptação 3D de grande orçamento de uma série animada da Nickelodeon representou seu nadir, embora argumentos válidos possam ser feitos para a bomba da família Will Smith, “Depois da Terra” (2013) também. A única graça salvadora desse espetáculo túrgido de fantasia era que era tão universalmente criticada que os planos para uma trilogia foram descartados.;
Para Maiores (2013) – Uma comédia de esboço de antologia com nada menos que catorze diretores e um grupo que inclui Halle Berry, Gerard Butler, Richard Gere, Hugh Jackman, Emma Stone, Kate Winslet, Seth MacFarlane e outros numerosos demais para mencionar, este é o buraco negro dos filmes ruins. O tipo de fedor notório que leva os críticos de cinema a sair da profissão e de seus membros do elenco para o programa de proteção a testemunhas. O filme conquistou o Framboesa de Ouro, vencendo o pior filme, pior diretor e pior roteiro. O elenco inteiro foi nomeado com razão para a categoria de pior elenco, mas eles foram roubados do prêmio;
Guerra é Guerra (2012) – Porque quando você pensa em comédia romântica, você definitivamente não deve pensar em Tom Hardy. Nem diretor McG, para esse assunto. Esta farsa de ação conturbada sobre dois agentes da CIA (Chris Pine e Hardy) que descobrem que estão namorando a mesma mulher (Reese Witherspoon) representou pontos baixos da carreira das três estrelas. Não é à toa que Hardy sentiu a necessidade de usar uma máscara em “Batman:O Cavaleiro das Trevas Ressurge”;
Idas e Vindas do Amor (2010) – Não é que esta comédia romântica de estrelas seja tão notório por si só. É mais que o diretor Garry Marshall desperdiçou o talento de atores como Bradley Cooper, Anne Hathaway, Julia Roberts, Jamie Foxx, Shirley MacLaine e muitos outros. E que ele arruinou não apenas este feriado, mas também “A Noite de Ano Novo” (2011) e “O Maior Amor do Mundo” (2016), nos inevitáveis e igualmente terríveis acompanhamentos deste filme de enorme sucesso.