No auge da era digital, estamos cada vez mais sedentos por informações em tempo real, uma pesquisa da Hootsuite indica que os brasileiros são um dos povos que gastam muito tempo conectados à internet.

Entretanto, é necessário estar ciente de que durante a navegação, os internautas também compartilham dados importantes. O termo privacidade online é justamente sobre isso, ele diz respeito ao quanto dos dados dos usuários estão disponíveis no mundo digital, seja eles de cunho pessoal, financeiro ou o seu histórico de navegação.

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1.       Como os dados são rastreados?

Engana-se quem acha que as informações relevantes sobre o usuário são apenas aquelas compartilhadas com a autorização do usuário, como, por exemplo, o cadastro de um cartão de crédito em um site de e-commerce ou o preenchimento de um formulário com os dados pessoais.

Muitos grupos, principalmente as empresas, também se interessam sobre o comportamento online de cada usuário e esse monitoramento ocorre muitas vezes sem que o indivíduo perceba que ele está acontecendo.

Assim que o seu dispositivo é conectado à web, diversas categorias como: provedores de internet, administrador da rede Wi-Fi, ferramentas de busca e autoridades, dentre diferentes níveis de permissão, podem obter acesso ao seu histórico de navegação; informações sobre as suas preferências e as principais pesquisas realizadas.

A principal consequência desse controle é que mesmo sem ter noção, o internauta está sendo monitorado continuamente por diversas esferas. 

2.   Como aumentar a privacidade online?

Existem dicas básicas que provavelmente você já deve conhecer para manter uma navegação segura como, por exemplo:

  •         Fazer compras em sites conhecidos e com certificados de segurança.
  •         Utilizar as redes sociais com moderação e restringir o seu perfil para o modo privado.
  •         Evitar a conexão através de redes Wi-Fi públicas.
  •         Não compartilhar dados bancários em sites de origem duvidosa.
  •         Desabilitar a opção de localização e acesso a câmera e microfone dos aplicativos.
  •   Observar com atenção a grafia dos sites antes de realizar qualquer transação para se certificar de que não é um site falso.
  •         Ter cuidado com emails desconhecidos e ofertas arrasadoras.
  •         Não armazenar na nuvem ou em seu aparelho fotos de documentos pessoais.
  •     Utilizar senhas fortes no seu dispositivo.

Se você deseja ir além, incrementar ainda mais a sua privacidade e minimizar o controle do seu histórico de navegação nas redes, confira as dicas a seguir:

·         Utilize o modo anônimo de navegação

Esta ação básica pode ser realizada apenas apertando CTRL+SHIFT+N se você utiliza o Google Chrome, com este modo, o navegador não armazena os cookies e os dados preenchidos nos formulários, entretanto os sites que você visita e o provedor de acesso à Internet continua com permissão para visualizar a sua atividade.

·         Servidor proxy

Nesta opção, o usuário consegue ter um anonimato durante a sua navegação, pois o seu endereço IP (uma espécie de RG do seu dispositivo) é modificado ao utilizar o servidor proxy.

Este servidor tem o próprio endereço IP e funciona como um intermediário entre o seu dispositivo e a internet. Assim, quando você se conecta a rede, ela é roteada para o proxy que acessa a página e encaminha os dados para o seu navegador.

·         Utilize uma VPN (Virtual Private Network)

Semelhante ao proxy, a VPN é uma rede privada que auxilia na proteção do endereço IP do usuário, o dispositivo se conecta à web por meio da VPN que além de intermediar o tráfego de dados entre a página e o aparelho, criptografa toda essas informações, aumentando ainda mais a proteção dos seus dados no mundo digital.