Na antiguidade, várias culturas ao redor do mundo atribuíam significados mitológicos aos eclipses solares e lunares. Aqui estão cinco entidades mitológicas associadas a explicar eclipses:

1. Rahu e Ketu (Hinduísmo): Na mitologia hindu, Rahu e Ketu são considerados os nodos lunares, representando a cabeça e a cauda de um demônio chamado Swarbhanu. A lenda diz que Rahu e Ketu foram decapitados pelo deus Vishnu durante a busca pelo néctar da imortalidade. Rahu é associado ao eclipse solar, enquanto Ketu é associado ao eclipse lunar. O eclipse ocorre quando Rahu ou Ketu engolem o sol ou a lua temporariamente.

2. Huitzilopochtli (Astecas): Para os astecas, um eclipse solar era frequentemente interpretado como um sinal de desagrado do deus da guerra Huitzilopochtli. Eles acreditavam que ele lutava contra as forças das trevas que ameaçavam devorar o sol. Para aplacar Huitzilopochtli, os astecas realizavam sacrifícios humanos durante o eclipse para restaurar a ordem cósmica.

3. Dragão (China): Na mitologia chinesa, um eclipse solar era frequentemente explicado como o resultado de um dragão celestial devorando o sol. As pessoas acreditavam que batendo tambores e fazendo barulho alto poderiam assustar o dragão e trazer de volta o sol.

4. Coyote (Nativos Americanos): Diferentes tribos nativas americanas têm suas próprias interpretações dos eclipses. Por exemplo, entre os povos Navajo, acreditava-se que um eclipse lunar ocorria quando um coyote ou outro animal mítico tentava capturar a lua. Entre os povos Pueblo, o eclipse solar era visto como um sinal de que os deuses estavam insatisfeitos e que rituais de purificação eram necessários.

5. Arapača (Siberianos): Entre os povos siberianos, como os Yakuts, havia a crença em um deus chamado Arapača, que era responsável pelos eclipses solares e lunares. Eles acreditavam que Arapača era um grande devorador e que ele ocasionalmente comia o sol ou a lua durante os eclipses. Os xamãs realizavam rituais para ajudar a trazer de volta o sol ou a lua durante esses eventos.