Viação Aérea São Paulo, a chamada VASP foi uma empresa de aviação comercial brasileira que tinha sua sede localizada na cidade de São Paulo. A empresa chegou a ser uma das mais famosas do país, sendo referência junto da Varig no mundo das viagens aéreas. Fundada em 1933, a VASP decolou pela última vez no ano de 2005, por motivos até hoje desconhecidos pela maioria da população e por isso hoje falaremos como essa empresa veio a falir.

A VASP foi crescendo cada vez mais e infelizmente não conseguiu se manter, chegando a deixar de pagar suas obrigações, salários, leasings e até taxas de navegação. A VASP chegou a reutilizar os MD-11 a céu aberto em Guarulhos e com o tempo foi cancelando as rotas internacionais.

Em setembro de 2004, o Departamento de Aviação Civil (DAC) suspendeu o voo de algumas aeronaves da empresa por motivos de segurança, os aviões em questão eram  737-200 de prefixos PP-SMA, PP-SMB, PP-SMC, PP-SMP, PP-SMQ, PP-SMR, PP-SMS e PP-SMT que foram proibidos de decolar por não cumprirem as exigências pedidas. Na época a VASP já não estava em um momento tão bom, não tendo dinheiro para atender as exigências técnicas, com isso deixou os jatos estacionados e em seguida começou a reutilizar suas peças para aviões que estavam ainda em operação como o 737.

Após a entrada da Gol no mercado, a VASP começou a perder terreno comercial. O que era ruim se tornou um desastre. No ano de 2004 a empresa só operou 18% dos voos programados. A coisa tendia só a piorar, sendo em 2005 seu último voo, quando a DAC cassou sua autorização para operar.

Em 2006, a VASP realizou uma assembleia de Credores onde foi aprovado o plano de recuperação da empresa tendo como previsão de retomar as atividades com cargas e passageiros dentro de um prazo de 8 a 10 meses com 12 novas aeronaves adquiridas por meio de leasing… isso não aconteceu até hoje.

Em Julho de 2008 outra assembleia de credores foi feita, dessa vez para discutir sobre a manutenção ou não da empresa em recuperação judicial. Como resultado foi a dada a sugestão pela decretação de falência da empresa. A empresa possuía dívidas absurdas, estimadas em aproximadamente 5 bilhões de reais. Os aviões ficaram abandonados nos aeroportos de todo o Brasil, sendo vendidos/leiloados como pode ser visto no vídeo abaixo:

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