O mercado de videogames cresce cada vez mais, sendo nos últimos 30 anos o provável maior sistema de entretenimento infantil. Ele vem ganhando cada vez mais espaço no mercado competitivo com os e-Sports, mas claro, como toda febre mundial, hora ou outra ela chega em nossas terras Tupiniquins.
A história dos videogames no Brasil é extremamente complicada, principalmente considerando uma proibição de importação por empresas no período da Ditadura Militar, tempo em que os videogames começaram a ser produzidos aqui. O primeiro videogame brasileiro licenciado era o Telejogo da Ford e da Philco, mas ele era basicamente um clone de Atari.
No final dos anos 80, fora da Ditadura Militar, já era possível fazer importação com fins de venda sem muita burocracia, mas ainda sim era perigoso. Nessa época, a única produtora de consoles que tinha representação oficial era a SEGA que fez uma parceria com a Tectoy. A única empresa que veio posteriormente ao Brasil foi a Nintendo, mas isso na década de 90, com a Playtronic, parceria entre a Gradiente, Estrela e Nintendo. Posteriormente, ambas ficaram sem representação oficial no país, (A SEGA, pois o Dreamcast foi seu último console de mesa e a Nintendo parou sua parceria com outras empresas em 2015) Mas a Tectoy não parou por aí.
Consoles da 6° geração que tiveram representação oficial.
No período pós-Dreamcast, a Tectoy se viu na obrigação de produzir um console de mesa. Qual seria? Afinal, nenhuma empresa estava amigável à parcerias. Vendo isso, a Tectoy decidiu investir em uma ideia: Um console de baixo custo focado em países emergentes (Sua terra natal, Brasil e países como Índia e México) com um baixo custo comparado aos seus competidores. Ele seria focado em competir com o PlayStation 2, não com a nova geração da época (Nintendo Wii, Xbox 360 e PlayStation 3). Depois de um tempo aprimorando a ideia, dia 25 de maio de 2009 foi lançado o Zeebo, o novo console da Tectoy.
As ideias do console eram bem diferentes: Você poderia fazer o download dos jogos exclusivamente digital, pelo ZeeboNet 3G, da Claro no Brasil e pela Telecel no México. O console incluía uma pequena biblioteca de jogos, mas jogos legais também, como Resident Evil 4, Quake, Fifa 09 e até Need for Speed: Carbon. Mas nada disso fez o console vender muito bem, tendo seu preço inicial de R$500, caindo para R$300 graças as más vendas do console. Ele também tinha jogos exclusivos como Zeebo Extreme Rolimã, Zeebo Foot Camp e alguns outros. mas essa é a triste história do Zeebo.
Mas e você? O que achou do console? Deixe aqui nos comentários!