No ano de 1905 um médico francês quis ver quanto tempo de consciência restava em uma cabeça decapitada, então decidiu realizar seu experimento mórbido acompanhando a execução de um prisioneiro, condenado à guilhotina, pena comum na época. As observações foram aparentemente feitas pelo Dr. Beaurieux, que assistiu à execução do prisioneiro chamado Henri Languille. Assim que a cabeça foi guilhotinada, o médico ficou em prontidão, prestando atenção na cabeça decapitada para ver se ela ainda apresentava alguma reação.

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Aqui, o Conselho de Segurança Real disse que você precisa usar isto.

Aqui, então, foi o que pude notar imediatamente após a decapitação: As pálpebras e lábios do homem guilhotinado apresentavam contrações em ritmos irregulares por aproximadamente cinco segundos. Este fenômeno foi observado por todos que se encontravam nas mesmas condições que eu, ao observarem o que acontece após se partir o pescoço…

Esperei por vários segundos. Os movimentos espasmódicos cessaram. […] foi quando eu gritei em alto e bom tom: ‘Languille!’ Eu vi as pálpebras lentamente se levantarem, sem qualquer contração espasmódica – insisto nesta peculiaridade – mas com um movimento uniforme, bem distinto e normal, tal como acontece na vida cotidiana, com pessoas que acordam ou que são tiradas de seus pensamentos.

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Depois, os olhos de Languille se fixaram definitivamente nos meus e as pupilas se focaram. Eu não estava, então, lidando com um tipo de olhar vago sem qualquer expressão, que pode ser observado todo dia em pessoas que morrem para este que vos fala: Eu estava lidando com inegáveis olhos vivos que estava olhando para mim. Após vários segundos, as pálpebras se fecharam de novo[…].

Foi a este ponto que eu gritei novamente e, mais uma vez, sem espasmo algum, lentamente, as pálpebras levantaram e inegavelmente olhos vivos se fixaram nos meus com talvez mais compenetração que a primeira vez. Então lá se foi mais uma vez as pálpebras se fechando, porém, agora, sem se fechar totalmente. Tentei mais algum efeito em um terceiro grito, porém não houve mais nenhum movimento – e os olhos tomaram o olhar esmaltado, o qual se tem nos mortos.

Aparentemente, isto também foi discutido em um breve artigo em uma edição de 1939 do Journal of the American Medical Association. O famoso químico Antoine Lavoisier é ocasionalmente citado em ter preparado um experimento antes de sua execução, na qual ele tentaria piscar seus olhos mais vezes possíveis antes que sua cabeça finalmente morresse, porém, a história é aparentemente um mito.

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