É bem provável que você já tenha ouvido falar que, caso uma pessoa sofra um acidente, é importante que os socorristas insistam para que a vítima permaneça acordada, assegurando-lhe que ela deverá ser levada para um hospital muito em breve e que tudo ficará bem. Isso é algo que pode ser visto em muitos filmes e até mesmo nos tradicionais manuais de primeiros socorros, o que leva muita gente a acreditar que essa técnica pode ser crucial para manter uma pessoa viva. Mas será que isso é verdade?

Antes de tudo, é necessário deixar claro que crença de que se deve manter uma pessoa ferida consciente não se trata necessariamente de um conceito médico. Em outras palavras, isso significa que essa prática não tem um apoio científico concreto, sendo apenas uma técnica que ao longo dos anos se desenvolveu em nossa consciência coletiva. No entanto, isso não quer dizer que essa prática não funcione, muito pelo contrário, ela apresenta vantagens muito interessantes.

O primeiro benefício é obviamente a tranquilidade que isso passa para as pessoas envolvidas no socorro à vitima. Por exemplo, quando a pessoa ferida está acordada e consciente, os socorristas têm a total certeza de que ela ainda está viva. Isso pode soar um pouco estranho no começo, mas para alguém que realmente não sabe o que fazer para ajudar o paciente até a chegada de uma ambulância, manter o paciente acordado é a melhor maneira de garantir que seus órgãos vitais estão funcionando bem.

por que e importante manter a vitima consciente apos um acidente 1

Além disso, uma vítima totalmente consciente pode fornecer informações valiosas ao profissional responsável pelo auxílio médico, como por exemplo qual região dói mais, qual foi a causa do ferimento, etc. Esse tipo de informação pode ser essencial para definir a estratégia de socorro correta para poupar a vida do acidentado.

No caso de ferimentos na cabeça, as vítimas geralmente apresentam sinais de deterioração das habilidades cognitivas à medida que o tempo passa antes que ele receba o tratamento médico necessário. Especialmente se tratando desses casos, as pessoas próximas ao acidentado podem fazer perguntas básicas, como por exemplo: “qual é o seu nome?” ou “que dia é hoje?”. Essas simples perguntas podem identificar possíveis alterações nas funções mentais.

Desse modo, podemos concluir essa velha técnica de auxílio à vítimas de acidentes pode ser realmente eficaz, principalmente nos casos em que o acidentado precisa esperar muito tempo antes de receber o apoio médico necessário.

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