O bitcoin é uma novidade da internet que tem chamado a atenção de muita gente por ser uma moeda muito valiosa, que está mudando o funcionamento do mercado em várias partes do mundo. Pessoas estão abandonando seus empregos e até tirando os investimentos de bancos tradicionais para apostar nessa moeda, que até agora só tem aumentado de valor. Porém, nem tudo são flores: os estudiosos do aquecimento global estão muito preocupados com a possibilidade da novidade da economia ser um problema para o meio ambiente.
A mineração das criptomoedas precisa de bastante energia e isso gera mais gasto, podendo aumentar a temperatura da Terra em até 2ºC nos próximos 20 anos. Os dados são de um estudo da Universidade do Havaí. Os pesquisadores alertam sobre os efeitos preocupantes que o aumento de 2 graus gerariam na terra. Os bitcoins são um tipo de moeda virtual, constantemente processadas por vários computadores e servidores ao redor do mundo: existem vários tipos de moedas online e a popularização desse tipo de comércio preocupa quem estuda o meio ambiente.
Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após projetarem a quantidade de eletricidade necessária para a mineração dos bitcoins. Se o sistema de criptomoedas se popularizar no mundo inteiro (como os cartões de crédito por exemplo), o efeito poderá ser catastrófico tanto para a vida animal, quando para a humana. As transações por meio de blockchain requerem uma estrutura tecnológica robusta, incluindo vários servidores que rastreiam os códigos de movimentações financeiras. Cada transação gasta a mesma energia que uma casa inteira por um mês.
Os níveis de CO2 emitidos para a produção dessa energia são equivalentes a 69 milhões de toneladas métricas. Os cientistas alertam que a demanda de eletricidade precisa ser estudada mais a fundo pelos desenvolvedores das criptomoedas, principalmente para evitar uma possível catástrofe. A tecnologia precisa se adequar ao meio ambiente para que não sejam extintas espécies importantes para nossa fauna e flora.
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