O extintor de incêndio é um equipamento de segurança que é usado para extinguir ou controlar um incêndio, geralmente em situações de emergência. Normalmente, um extintor de incêndio consiste em um recipiente cilíndrico que funciona através da pressão, contendo um agente químico que é descarregado para apagar o fogo. Mas você sabia que, apesar de ser um objeto relativamente complexo, o extintor possui uma longa história? É isso o que vamos abordar nesse post!

Por incrível que pareça, a história do extintor de incêndio teve início por volta de 200 aC, quando o matemático e engenheiro Ctesíbio de Alexandria inventou uma bomba manual capaz de fornecer água para um incêndio. Então, na Idade Média, os dispositivos que eram popularmente chamados “esguichos” começaram a ser usados ​​para aplicar jatos de água nos incêndios. Um esguicho funcionava como uma bomba de bicicleta, de modo que o bocal era mergulhado na água para ser carregado e era então direcionado para o fogo, ejetando a água através do acionamento de um êmbolo.

O extintor de incêndio moderno foi inventado pelo capitão britânico George William Manby, por volta de 1818. Basicamente, o objeto consistia em um recipiente de cobre de 13,6 litros que contava com uma solução líquida misturada com cinzas peroladas (carbonato de potássio), de modo que o espaço restante do recipiente era preenchido com ar comprimido para expelir a substância de forma adequada.

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George William Manby, o pai do extintor.

Em 1872, o inventor Thomas J. Martin aprimorou o extintor de incêndio anteriormente desenvolvido por George Manby. Apesar de existir pouquíssimos registros sobre a vida de Martin, a sua versão aperfeiçoada é frequentemente considerada como o primeiro uso prático do dispositivo por alguns historiadores, pois deu início ao uso de uma espuma química que é armazenada no cilindro e propelida por nitrogênio ou dióxido de carbono. Por sua vez, o extintor de incêndio de espuma química foi aperfeiçoado por um russo chamado Aleksandr Loran em 1904.

No passado, os extintores à base de água também contavam com vestígios de outros produtos químicos para evitar que o extintor enferrujasse, mas agora as fabricantes evitam a corrosão ao revesti-los com plástico. Alguns também contêm surfactantes que ajudam a água a penetrar profundamente no material em chamas e aderem melhor a superfícies íngremes.

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Extintor antigo.

Os extintores usados atualmente podem ser encontrados com uma grande variedade de materiais usados na sua composição, o que faz cada um ser usado em um tipo específico de situação. Os principais envolvem a utilização de:

Água pressurizada: por extinguir o fogo através do resfriamento, costuma ser usado em materiais sólidos como madeira, papel, tecidos e até mesmo borracha.

Espuma: usado tanto em incêndios de materiais líquidos quanto sólidos.

Pó Químico BC: usado para apagar incêndios de materiais inflamáveis e equipamentos elétricos.

Pó ABC: extingue incêndios de materiais sólidos e líquidos, além do fogo proveniente de gases e eletricidade.

Vale destacar que a instalação do extintor no local correto pode ser crucial em uma situação de perigo. Por isso, é importante consultar um especialista na hora de instalá-lo no seu carro, residência ou estabelecimento comercial.

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