Ao longo dos anos, as máquinas de venda automáticas se tornaram muito populares em alguns lugares no mundo, especialmente no Japão, graças à praticidade que elas promovem. No entanto, embora pareçam dispositivos simples, essas máquinas tiveram que evoluir tecnologicamente à medida que as moedas passaram a ser trocadas por cédulas de papel. Enquanto as moedas são mais fáceis de serem identificadas pelos sistemas automatizados por causa dos seus diferentes tamanhos e pesos, as cédulas exigem uma engenhosidade ainda maior. Mas afinal, como essas máquinas conseguem identificar o valor exato da nota de papel?

As máquinas mais antigas geralmente se aproveitavam da tinta magnética estampada nas cédulas de papel. As máquinas continham uma espécie de “cabeça magnética” que podia identificar as características específicas de cada nota, algo bem parecido com a tecnologia que permitia ler as antigas fitas cassete. O problema com essa tecnologia era que pequenas marcas, amassados ​​e até mesmo o desbotamento da ação do tempo acabavam distorcendo a “assinatura magnética” das notas, impedindo a sua identificação. É exatamente por isso que as antigas máquinas de venda automática frequentemente “cuspiam” as notas que não conseguiam identificar, deixando muita gente sem poder saborear o seu refrigerante favorito nos anos 80.

como as maquinas de venda identificam o valor da nota inserida 1

Por outro lado, as máquinas de venda automática dos dias atuais são feitas com fotocélulas e câmeras específicas que podem ser programadas para identificar várias cédulas diferentes, até mesmo cédulas estrangeiras. Um conjunto de luzes de LED iluminam a nota, permitindo que uma pequena câmera inspecione detalhes bastante sutis. Caso o governo resolva incluir um novo tipo de cédula ou até mesmo trocar a moeda oficial do país, o fabricante da máquina poderá programá-la novamente com um software específico, promovendo uma praticidade ainda maior.

Também vale destacar que as máquinas de venda mais recentes também são menos suscetíveis à ação de vigaristas. As notas falsas até poderiam passar facilmente pelo detector magnético de uma máquina de venda antiga, mas os dispositivos atuais são tão precisos que praticamente eliminam a chance de algo assim ocorrer. Os donos das máquinas e os seus consumidores agradecem.

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