Se você observar os objetos ao seu redor, verá que muitos deles são feitos de plástico ou possuem alguma parte produzida a partir desse material. De sacolas plásticas e garrafas de leite a tigelas e colheres de plástico, a invenção do plástico mudou fundamentalmente a maneira como fabricamos, compramos e usamos muitos produtos. Mas afinal, quem foi o responsável pela invenção esse material?

A história do plástico remonta a 1862, quando Alexander Parkes demonstrou a “Parkesine”, seu plástico sintético derivado da celulose orgânica, durante a Grande Exposição Internacional em Londres, na Inglaterra. Esse material poderia ser aquecido e moldado em objetos que manteriam sua forma quando resfriados, o que lhe conferia uma grande versatilidade. Alguns anos depois, em 1868, John Wesley Hyatt combinou celulose orgânica com cânfora para criar o celuloide. Além de ter sido usado como um substituto do marfim nas bolas de bilhar, o celuloide tornou-se popular como a substância usada para fazer o primeiro filme fotográfico flexível para registrar fotos em câmeras.

Outros avanços em plásticos se seguiram nos anos seguintes, sempre usando diferentes substâncias orgânicas. No entanto, foi só em 1907 que o primeiro plástico totalmente sintético e comercialmente bem-sucedido foi inventado por Leo Hendrik Baekeland. Ele chamava o material de “baquelite”, que por sua vez era muito mais fácil de pronunciar do que o seu nome químico: polioxibenzimetilenglicolanidrido. A baquelite foi feita combinando fenol com formaldeído sob aquecimento para criar uma reação de condensação que produziu a tal resina.

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Antes da invenção do plástico, os produtos fabricados pelas grandes e pequenas indústrias eram limitados pela disponibilidade de materiais naturais (ou aqueles baseados em materiais naturais), como madeira, metal, vidro, cerâmica e, eventualmente, gomas de árvores (borracha). A invenção dos plásticos possibilitou um novo mundo de possibilidades para a fabricação de peças de automóveis, telefones, eletrodomésticos, utensílios de cozinha e brinquedos. Até mesmo a área da medicina teve muitos avanços graças aos plásticos, como a produção de seringas e tomografias computadorizadas. A indústria do vestuário viu as fibras naturais começarem a sofrer para competir com as fibras de plástico, como o nylon. Ou seja, os plásticos realmente passaram a dominar o mundo.

No entanto, como o plástico se decompõe muito lentamente, ele se tornou um grave problema ambiental. A enorme quantidade de plástico despejada nos oceanos tem sido motivo de debates entre organizações de conservação do meio ambiente e os governos de vários países sobre o que fazer para resolver essa situação.

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