De acordo com o autor A. J. Gevaerd da Revista UFO, a Santa Sé da Igreja Católica Apostólica Romana tem começado a considerar de modo mais sério a questão ufológica, referente ao estudo de aparições de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) e da existência de vida extraterrestre inteligente. Segundo Gevaerd, a postura de alguns membros do clero sinaliza para o que seria um novo posicionamento da Igreja, exemplos como o do Padre José Gabriel Funes, que além de sacerdote é astrônomo, tendo sido também diretor do observatório astronômico do Vaticano até o ano de 2015, Funes, dava declarações, que assim como outros clérigos, demonstravam profundo conhecimento sobre ufologia e um sério entendimento da questão.

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Ainda de acordo com Gevaerd, Monsenhor Corrado Balducci, que foi amigo íntimo do Papa João Paulo II, é outro religioso que caminha por esta senda. Para ele, que tem frequentado diversos eventos relacionados à ufologia ao redor do mundo, a prova da existência de vida extraterrestre seria um “sinal inequívoco da glória de Deus”. No Simpósio Internacional de Exobiologia e Ufologia da Calábria, em 2005, Balducci declarou à Revista UFO que ” a igreja reconhece plenamente que não estamos sozinhos no universo e defende um procedimento de investigação dos objetos voadores não identificados”.

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A Igreja “defende um estudo dos objetos voadores não identificados”, diz Mons. Balducci

Entretanto, de acordo com o professor e teólogo Felipe Aquino da comunidade e rede de comunicação  católica Canção Nova, que teve seu trabalho reconhecido pelo Vaticano, sendo condecorado com a honraria de Cavaleiro de São Gregório Magno,  “a Igreja Católica não se pronuncia sobre a questão da existência ou não de seres vivos inteligentes como nós, fora da Terra, já que isto pertence ao campo da ciência e não da religião”. Ainda de acordo com professor Felipe Aquino, a conotação religiosa que hoje se dá à questão OVNI, viria de um misticismo distinto do catolicismo, muito mais arraigado no esoterismo e espiritismo.

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