Há mais de 100 anos, a animação “Kaiser”, dirigida pelo cartunista Álvaro Martins, o Seth, estreava no cinema Pathé, na Cinelândia, Rio de Janeiro que era a capital brasileira da época. Você não conhecia este clássico da história audiovisual brasileira? Tudo bem, quase ninguém conhece já que e a animação se perdeu no tempo.

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                                             Um dos poucos materiais que restaram da animação, que se encontra como desconhecida.

Em preto e branco, sem som, ao maior estilo “vintage” do século XX, é uma animação que passa longe do estereótipo de público, não sendo nada infantil. Era uma sátira dos desejos expansionistas do último imperador alemão, Guilherme II. Estando de frente à um mapa (ou globo, essa parte varia bastante), ele coloca um capacete na cabeça, representando claramente um espírito de liderança egocêntrica mundial, até o momento em que o globo cresce e engole o Kaiser. O mais irônico é que um tempo depois, o Brasil foi um dos diversos países que faziam oposição à Alemanha na Primeira Guerra Mundial.

“Isso é curioso, porque não tem fotografia, nem registro. Ficamos a perguntar: Como será que era? Como era essa técnica?” foi a declaração de Carlos Roberto de Souza, presidente da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual (ABPA).

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