Se tem uma franquia que eu amo é The Legend of Zelda. Ela surgia em 1986, vindo para o ocidente em 1987, sendo, desde então, uma das mais consagradas franquias do mercado de jogos e uma máquina de imprimir dinheiro para a Nintendo. Porém não é sobre a franquia que iremos falar hoje, mas sim de um jogo em específico dela: Majora’s Mask, do Nintendo 64.

Embora cada jogo de Zelda seja baseado na história de um herói, mas especificamente do Link, sempre tendo uma razão para ele salvar o dia, as histórias raramente são assustadoras. Você não tem a intenção de ter empatia com nenhum NPC, apenas quer resolver os puzzles, ganhar armas e mais armas e esfaquear um inimigo por um tempo. Tudo bem, é a essência da franquia, mas o princípio maior de Majora’s Mask é como ele pega essa mecânica.

Majora’s Mask é sobre a inevitabilidade do tempo, de que isso tudo é finito, para ser mais especifico, o quão pouco nós temos dele. Cada dia, a cada noite, a lua se aproxima. E a cada dia, a cada noite, o mesmo acontece com a morte. Apesar disso, os cidadãos da região de Termina continuam suas rotinas diárias. Por que não? Eles não podem salvar o mundo, afinal.

Majora's Mask

Tudo em Majora’s Mask acontece em um ciclo de três dias. Durante todo esse tempo, uma enorme lua permanece no céu. Na medida em que o tempo avança, essa esfera da morte aproxima-se cada vez mais da terra de Termina, ameaçando a rápida extinção, seja dos habitantes de lá, ou dos animais que vivem na cidade. É o trabalho de Link tentar impedir que isso aconteça. Felizmente, ele tem a capacidade de voltar no tempo, reiniciar o ciclo de três dias e manter itens bem específicos com ele. Se ele fizer isso com o tempo suficiente, talvez ele possa parar a lua.

Sempre que Link completa uma das masmorras do game, ele encontra as divindades que governam a terra de Termina. Sua maneira de ajudar Link é abertamente chorando. Em sua tristeza, no entanto, Link pode descobrir esperança.

Mas e você? Conhecia a teoria? Comente para nós!