Inverno de 1997. Uma menina chamada Mikaela, de 15 anos, conhecida pelo apelido “Mika”, morava com seus pais na cidade de Örebro, próxima a Estocolmo, na Suécia. Mika sempre viajava com seus pais para Bergen, na Noruega, onde alguns parentes e amigos moravam. Porém, dia 18 de outubro, ela decidiu que já era uma menina crescida o bastante e disse a seus pais que naquele fim de semana queria ficar sozinha em casa, que já sabia se cuidar.

Então, depois de muito conversar, eles aceitaram, até porque Slicka, seu cãozinho da raça elkhound, apesar de muito dócil, era também um fiel escudeiro, um ótimo guarda para a casa. Qualquer ameaça que pudesse aparecer, ela teria o seu fiel cãozinho para a proteger. Mika deu o nome Slicka, (“lambida” em sueco) pois seu cachorro adorava lamber sua mão. Slicka também gostava de ficar embaixo da cama de Mika, onde se sentia bem confortável.

Às 17h30, os pais de Mika saem para viajar e se despedem dela com um beijo na testa. Mais tarde, às 19 horas ao anoitecer, ela tranca todas as portas da casa e fecha todas as janelas, porém uma delas simplesmente não fechava: por mais força que Mika usasse, a janela não movia um milímetro sequer. Depois de muito esforço, acabou desistindo, deixando a janela destrancada. Foi ao chuveiro tomar um banho e depois foi dar um cochilo. Seu cachorro Slicka logo acompanhou a menina até seu quarto e deitou embaixo da cama, como de costume.

De repente, na madrugada, ela acorda ao ouvir um som insistente, um som de gotas que vinha do banheiro. Mika se assustou muito, então preferiu ficar em sua cama, sem procurar o que gerava aquele som tão incomodativo. Estendeu sua mão onde Slicka ficava de costume, embaixo da cama, sentindo uma lambida em toda sua mão que logo a tranquilizou para voltar a dormir. Então, algum tempo depois, o som das gotas a acordou novamente. Parecia mais intenso desta vez. Estendeu a mão novamente e sentiu outra lambida, desta vez, mais rápida, porém molhada.

Perturbada com a insistência e intensidade do som das gotas, Mika decide se levantar. Lentamente, anda, a passos muito lentos e silenciosos, até o banheiro. Cada vez mais alto o som das gotas ia ficando. Quanto mais perto Mika chegava, mais alto o som, mais gotas caíam. Caíam, caíam, escorriam. Quando chegou no banheiro, procurou o interruptor, com as mãos já trêmulas, e acendeu a luz. Quando olhou para o cômodo iluminado, um choque repentino toma sua visão e seu espírito. Uma cena horrível se forma diante de seus olhos: a cabeça de Slicka, decepada, na banheira, e seu corpo, suspenso de ponta cabeça no chuveiro, enquanto jorrava sangue de seu pescoço.

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Olhando para o espelho do banheiro, o choque e tensão só aumenta… “HUMANOS TAMBÉM PODEM LAMBER”, dizia a frase, que fora escrita com o sangue do pobre cachorro. O desespero toma conta da menina, que grita e sai correndo de sua própria casa, gritando para os vizinhos próximos, que demoraram a perceber. Até os dias atuais não descobriram quem (ou o quê) matou seu cão.

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Compartilhe com seus amigos, afinal, “Humanos também podem compartilhar“… Bons sonhos!