Quando começamos a ter a matéria ‘Ciências’ na escola, uma das primeiras coisas que tive que decorar foi o nome de todos os planetas do Sistema Solar em ordem de posição em relação ao sol. Para minha sorte, sempre fui viciada em Castelo Ra-Tim-Bum e vi tantas vezes o filme que memorizei a fala do Dr. Victor Stradivarius que ensina seu sobrinho Nino exatamente esta sequência: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturo, Urano, Netuno, Plutão. Este último, anos depois infelizmente foi rebaixado a planeta-anão. Uma dúvida que sempre veio a minha mente é o motivo pelo qual todos esses planeta – menos a Terra – tem nomes de deuses romanos e hoje decidi pesquisar e trazer a resposta à vocês. Espero que gostem!

Por que os planetas do sistema solar tem nomes de deuses?

Isso tem relação com o descobrimento destes planetas ainda durante a Grécia e Roma Antiga. Nesta época, os estudiosos acreditavam que a Terra era o centro e corpos celestes circulavam ao nosso redor, por isso estes pesquisadores não consideravam que a Terra fosse um planeta, logo não nos batizaram. Triste. Uma curiosidade interessante sobre o período é que a palavra ‘Planeta’ deriva do grego πλανήτης “planētēs” cujo significado é ‘vagabundo’ ou ‘errante’. Este foi um nome genérico dado na época em função da teoria do geocentrismo criada por Ptolomeu. Foi ele quem teorizou sobre sermos o centro do universo.

Por que os planetas do sistema solar tem nomes de deuses?

Na hora de nomear os planetas ao nosso redor, os estudiosos foram mais criativos, assim utilizando como referência os deuses romanos. Marte, por ser vermelha, recebeu o nome do deus da guerra, Vênus tem este nome em função de ser o planeta mais brilhante e belo assim como a deusa da beleza. O mais rápido de todo (sua rotação leva apenas 88 dias) ganhou o nome do deus mensageiro Mercúrio enquanto o maior de todos recebeu o nome do deus mais importante: Júpiter. Já o último recebeu o nome Saturno.

Urano e Netuno só foram descobertos após alguns séculos e tiveram como primeiro nome de batismo ‘Herschel’ e ‘Georgium Sidium’ em sequência. Porém, em 1950 foi estabelecido um padrão onde ambos tiveram de ser rebatizados também com nome de deuses. Curioso, não acha? Comente!