A Boeing e a Embraer, duas gigantes da aviação comercial, anunciaram um acordo: a empresa americana vai pagar US$ 3,8 bilhões por 80% da associação com a empresa brasileira. A Embraer é a terceira maior exportadora do Brasil, está atrás apenas da Vale e da Petrobras, e uma das maiores fabricantes globais de jatos.

O acordo comercial

A sociedade vai criar uma terceira empresa: uma sociedade dedicada a fabricação de jatos comerciais. Essa empresa vai será liderada por uma equipe de executivos, com sede aqui no Brasil. A Boeing terá o controle de gestão e operacional da nova empresa.

A negociação só deve ser concluída no fim de 2019. Ela precisa ser aprovada pelo governo brasileiro e pelos acionistas. A Embraer é uma empresa privada, foi privatizada em 1994 no governo de Itamar Franco, porém o governo brasileiro tem uma “golden share” (ação de ouro) na empresa. Isso lhe dá poder de veto, de tomar decisões ou de impor precondições nos acordos.

O que esperar da união entre Boeing e Embraer?

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A nova sociedade vai englobar a maior parte das atividades da Embraer: a aviação comercial. Com o acordo, as empresas estarão aptas a oferecer uma linha complementar de aeronaves de passageiros de 70 a mais de 450 assentos. Também oferecerá aviões de carga, oferecendo produtos e serviços de ato nível para atender melhor os clientes a nível global. A união prevê economizar cerca de US$ 150 milhões até o terceiro ano em operação.

O que esperar da sociedade

O acordo deve aumentar o potencial de vendas da empresa brasileira, aumentar a produção, gerar mais empregos e renda. Deve também aumentar os investimentos e exportações, deixando a empresa mais valiosa para clientes, acionistas e funcionários. O acordo vai fortalecer as duas empresas e suas posições de liderança no mercado mundial.

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